Abóbada |
Cobertura arqueada, construída geralmente com pedras e tijolos que se apóiam uns nos outros, de modo que suporta seu peso próprio e as cargas externas. Usualmente tem a função de cobertura interna ou externa de um recinto. |
Abóbada abatida |
Abóbada abaixada, ou rebaixada, cuja seção transversal é um arco abatido ou uma semi-elipse. |
Aldraba |
Argola ou maça de metal com que alguém bate à porta para se anunciar. |
Anjo tenente |
Anjo que segura os lados de um escudo de armas. |
Antecorpo |
Corpo da construção saliente a toda a altura em relação ao alinhamento da construção, incluindo o telhado. |
Arcatura |
Motivo arquitetônico, de efeito decorativo, formado por pequenas arcadas aplicadas sobretudo em elementos da fachada. |
Arco abatido |
Arco formado por segmento de círculo menor de 180. |
Balaustrada |
Parapeito corrido sustentado por uma fileira de balaústres dispostos a espaços regulares, servindo de remate a um edifício, de anteparo a vãos ou divisória. |
Bandeira |
Parte superior de vãos (portas e janelas), geralmente incorporada à estrutura destes, fixa ou basculante. Sua função é melhorar a ventilação e iluminação de um ambiente interno. |
Barroco |
É o estilo que reinou na Europa
nos século XVII e XVIII. Nascido na Itália,
o Barroco em arquitetura manifesta-se pelo gosto de formas
grandiosas e maciças, revestidas de decoração
abundante, ao mesmo tempo ornamental e figurada. É
uma arte extrovertida, exibicionista, dramática,
cenográfica, cheia de contrastes e dinâmica
por excelência.
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Boca de cena ou Proscênio |
Parte anterior do palco italiano, que vai desde a cortina até o espaço reservado para a orquestra (ou à platéia). |
Carranca |
Motivo de ornamentação escultórica que representa a cabeça de um homem ou animal real, fabuloso ou grotesco, usado na decoração arquitetônica. |
Classicismo |
Estilo desenvolvido sobretudo na França durante os séculos XVII e XVIII. Caracteriza-se morfologicamente por se manter fiel à pureza intelectual da Renascença. Segundo o Wolfflin, enquanto o Barroco é pictórico, o clássico é linear e plástico; enquanto a visão barroca e se desenvolve em profundidade, a visão clássica, ao contrário, é estática e fechada. |
Coluna dórica |
Coluna com base, assentada diretamente no piso, cujo corpo é canelado e o capitel formado por dois elementos: um secular e sobre ele uma placa horizontal (definição da versão dórica-romana). |
Coluna toscana |
Coluna com base, corpo liso e capitel semelhante ao da ordem dórica. Pertence à mais simples das ordens clássicas da arquitetura. |
Cornija |
Conjunto de molduras salientes que servem de arremate superior às obras de arquitetura. |
Colunista modilhonada |
Cornija sustentada por elementos arquitetônicos em forma de S invertido (modilhão). |
Efígie |
Representação plástica e da imagem de uma pessoa real ou simbólica, especialmente em vulto ou relevo. |
Ecletismo |
Estilo arquitetônico surgido na Europa a partir do segundo quartel do século XIX e visto pouco mais tarde como a solução para a superação da "batalha dos estilos", existente entre os adeptos do neoclassicismo e os defensores dos estilos medievalizantes, que então começaram a ser recuperados. A tipologia teatral mais famosa desse período é a criada para o Ópera de Paris, de autoria de Charles Garnier (1861-1875). |
Empena |
Parte superior das paredes externas, acima do forro, fechando o vão formado pelas duas águas da cobertura. Nas fachadas principais, em alguns casos, a empena adquire a forma de frontão. |
Estilo |
(Enquanto objeto) ponteiro de latão usado pelos ourives para desenhar. |
Foyer ou salão nobre |
Salão, nos teatros, onde os espectadores se reúnem durante os intervalos. |
Frisa |
Camarote quase ao nível da platéia. |
Frontão |
Elemento de composição arquitetônica constituído de um triângulo isósceles correspondente a empena frontal formada pelas duas águas do telhado, arrematado por molduras e frequentemente decorado no tímpano. Encima fachadas, pórticos, portas, janelas ou nichos para esculturas. |
Frontão curvo |
Frontão com forma de segmento circular. |
Frontispício |
Fachada principal ou frontaria. |
Górgona |
Motivo ornamental de raiz clássica representando a cabeça de uma figura mitológica: mulher de fisionomia ameaçadora tendo serpentes por cabelos. |
Historicismo |
Imitação de estilos e artistas de épocas passadas. |
Lira |
instrumento musical de cordas, usado por todos os povos da Antiguidade, e que tinha a forma de um U cortado no alto por uma barra onde se fixavam as cordas. |
Luso-brasileiro |
As raízes desse tipo de arquitetura perdem-se nos séculos e suas características são mais reconhecíveis na arquitetura civil. Desde a Idade Média, conventos, igrejas e palácios seguem de perto os estilos arquitetônicos eruditos europeus, enquanto a arquitetura vulgar dos núcleos urbanos de Portugal apresenta características próprias que podem facilmente ser identificadas no modo compacto com que se dispõem às casas ao longo das ruas, na pureza geométrica das fachadas, na submissão dos vãos aos panos de parede, no predomínio dos paramentos lisos, na presença dos beirais dos telhados etc. As casas brasileiras tradicionais, incluindo os primeiros teatros do Brasil, são modestas construções anônimas, semelhantes umas às outras, que nada ou muito pouco fazem para atrair a atenção sobre si. |
Neoclassicismo |
estilo artístico que se desenvolve na Europa luta partir de meados do século 18, caracterizado por um que escrupuloso regresso as fórmulas e regras da arquitetura clássica, quer pelo ressurgimento da arquitetura renascentista italiana (em especial a para ora Diana), quer pelo conhecimento direto das obras antigas, incrementado pelas grandes descobertas arqueológicas. Morto logicamente, predomina a articulação de volumes geométricos elementares, providos de pouca decoração, ar manchados de modo frio e solene. |
Neogótico |
Estilo arquitetônico que imita o Gótico. |
Óculo |
Abertura ou janela circular ou oval, destinada à passagem de ar ou de luz. Por vezes, assume formas variadas, para efeitos também decorativos. |
Óculo quadrilobado |
Óculo constituído por quatro arcos quebrados, ligados entre si. |
Ordem |
classificação das construções, ou de parte delas, de acordo com sua estrutura e decoração, características da arquitetura clássica. São cinco as ordens usadas neste tipo de arquitetura: toscana, Dórica, jônica, coríntia e compósita. |
Ordem de camarote |
Cada um dos pavimentos de um teatro, acima do térreo ou da platéia. |
Pano de boca |
Cortina ou tela situada na interseção do proscênio com a cena do palco italiano, e que servem para ocultar o ambiente cenográfico. |
Partido |
Nome que se dá a conseqüência formal de uma série de determinantes, tais como o programa do edifício, sua conformação topográfica, a intenção plástica do arquiteto etc. Através do partido de uma edificação pode-se identificar um estilo. |
Peristilo |
Colunata que circunda um edifício o pátio interno. Fileira de colunas disposta na frontaria de um edifício. |
Pilastras |
Pilar de seção quadrada integrado à parede, apresentando-se ligeiramente saliente a esta. A decoração do capitel segue as ordens clássicas. |
Pilastra coríntia |
Pilastra caracterizada pelo adorno de folhas de acanto no capitel e corpo canelado, apoiada sobre uma base. |
Plafond |
Teto (utilizado, nesta obra, apenas para teto da sala de espetáculo dos teatros) |
Porta-janela |
Porta-sacada ou porta-balcão. |
Pórtico |
Galeria de colunas, aberta ou parcialmente fechada e coberta. Geralmente forma a entrada e parte central de um edifício. |
Prospecção |
Conjunto de estudos e ensaios preliminares feitos para embasar futura restauração de um edifício ou objeto. |
Putto ou putti (plural) |
Representação de uma criança rechonchuda, nua. Surge na decoração renascentista, inspirado em modelos do antigo Eros. |
Renascença |
Movimento artístico originado em Florença, no século XV, caracterizado genericamente pela recuperação de elementos, motivos e ordens arquitetônicas da Antiguidade clássica, especialmente os da época imperial romana, bem como pelo emprego da perspectiva. Durante o século XVI estende-se por toda a Europa reinterpretando os elementos clássicos de acordo com uma nova concepção naturalista e humanista, a partir de uma racionalização que impõe à obra artística um sentido de estabilidade, unidade e a harmonia. |
Rosácea |
Grelhas decorativas de forma circular, para a saída de ar quente acumulado nas partes altas da sala de espetáculos, e que, normalmente, circunda o pêndulo do lustre central. |
Tesoura |
Conjunto de peças de madeira ou de ferro, que sustenta a cobertura de um edifício. |
Tijoleira |
Tijolo de pequena espessura, usado para revestimento de pisos. |
Troféu |
Decoração pintada ou esculpida composta por capacetes, lanças, espadas etc. simbolizando o espólio de guerra; usada a partir do Renascimento na ornamentação de edifícios. |
Verga |
Peça de madeira, pedra ou ferro, componente do marco das portas ou janelas que se apóia nas respectivas ombreiras (peças verticais laterais de sustentação do vão). |
Vestíbulo |
Espaço de um edifício, localizado entre a entrada principal e a escada interior. |